Copa das marcas
Deu França! A seleção de Pogba e Mbappé conquistou o bicampeonato da Copa do Mundo após bater a Croácia na grande final pelo placar de 4 a 2, em Moscou. O Hexa não veio desta vez ☹ Mas, tudo bem, voltemos à programação normal.
A Copa da Rússia foi um grande momento para marcas de vários segmentos, não somente às que trabalham com futebol e patrocínio de atletas, como Nike e Adidas. Muitas outras souberam trabalhar bem a oportunidade de exposição e explorar o potencial do evento para construir e reforçar atributos de suas marcas, produtos e serviços. Selecionamos aqui as ações que mais chamaram a atenção da nossa equipe:
McDelivery
Aproveitando a grande exposição gerada por ser um dos patrocinadores oficiais, o McDonald’s decidiu que era o momento certo para expandir globalmente seu serviço de delivery, o McDelivery. Aqui no Brasil, a ação vai ao encontro do posicionamento da marca de “estar ao lado do cliente em todos os momentos”. “Historicamente, as pessoas acompanham os jogos da Copa do Mundo em casa, com a família e amigos”, afirma Roberto Gnypek, vice-presidente de marketing do McDonald’s Brasil em depoimento ao Meio e Mensagem. O serviço funciona via aplicativo da marca e UBER Eats.
Estratégias em tempo real
As pessoas estão cada vez mais integradas ao marketing “real-time”, que tem a capacidade de acompanhar movimentações de hábitos e costumes e, com isso, gerar grandes oportunidades. Um bom exemplo disso é o próprio McDonald’s, que incluiu o McCroácia em seu menu já tradicional de países que participam da Copa. O lanche entrou na seleção de ofertas após a classificação croata à final e foi comercializado em uma unidade em São Paulo.
Já a Brahma chegou a criar uma célula dentro do seu departamento de marketing somente para trabalhar ações pontuais durante a Copa e gerar interação com o público. Chamada de “Content Factory”, contou com 35 profissionais trabalhando. Segundo o site Máquina do Esporte, a marca adotou tal estratégia para acompanhar e disseminar conteúdos relacionados a memes de internet. Por exemplo, conseguiu transformar o “psicopata do hexa” em garoto-propaganda! Uma ação no tempo certo, com a duração certa, e que se relacionou positivamente com o público.
Engajamento nas mídias sociais
Foram bilhões de interações nas redes sociais durante a Copa. Segundo a plataforma de análise a avaliação de patrocínio esportivo Hookit, a seleção francesa e o craque português Cristiano Ronaldo foram os grandes destaques em termos de engajamento nas mídias sociais. Facebook, Instagram, YouTube e Twitter foram as redes sociais analisadas pela plataforma através do rastreamento de perfis oficiais de jogadores e seleções.
Na disputa por seleções, os campeões do mundo tiveram 48 milhões de interações (curtidas, comentários, visualizações de vídeos, etc.). A vice-campeã, neste quesito, foi a Inglaterra com 19,5 milhões de interações. Além das duas, completam o Top10: Rússia, Croácia, Bélgica, Brasil, Uruguai, Espanha, Polônia e Coreia do Sul.
Já em relação aos atletas, CR7 foi o campeão. O português foi o responsável por 18 milhões de interações durante o período. Todavia, importante ressaltar que este número expressivo foi influenciado por sua transferência à Juventus de Turim, divulgada ainda durante o evento. O Top10 dos jogadores ficou assim: Neymar (Brasil), Paul Pogba (França) Sergio Ramos (Espanha), Paulo Dybala (Argentina), Kylian Mbappé (França), Ivan Rakitic (Croácia), Jesse Lingard (Inglaterra), Philippe Coutinho (Brasil) e Antoine Griezmann (França).
Copa da Nike
Não é segredo para ninguém que a Adidas é uma das marcas patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo já há alguns anos. Todavia, no evento deste ano em solo russo, a marca alemã viu sua rival norte-americana marcar vários golaços. O maior deles foi a disputa da grande final, entre França e Croácia, duas seleções patrocinadas pela Nike. Inclusive, um detalhe curioso é que a seleção francesa foi patrocinada pela Adidas durante décadas e somente há poucos anos mudou de fornecedor de material esportivo. Ah, se a Adidas pudesse voltar no tempo.
Além da grande final, os destaques individuais também foram de atletas patrocinados pela Nike. Modric levou a bola de ouro como melhor jogador; Mbappé ganhou como jogador revelação; Courtois como melhor goleiro e Harry Kane faturou a chuteira de ouro como artilheiro do evento.
Marcas na Copa: mais acertos e deslizes
Como a Copa é um evento que movimenta ações de milhares de marcas em todo o mundo, muitos acertos ocorrem, assim como diversos deslizes. Como pontos positivos, podemos relembrar do Bud Boat, uma atração da Budweiser que navegou pelos rios de Moscou e chamou a atenção dos turistas. A marca que também é patrocinadora oficial do evento encontrou uma solução criativa e chamativa para posicionar sua marca na principal cidade russa.
Falando de deslizes, impossível não “lamentar” a escolha feita pela MasterCard: Messi e Neymar como garotos-propaganda. Além do pífio desempenho em campo dos astros, que jogou contra a própria marca. A empresa ainda prometeu doar refeições a instituições de caridade a cada gol marcado pela dupla. Foram só 3 tentos durante o evento! Para piorar ainda mais, a marca foi acusada de oportunismo pelos fãs de futebol. Como resultado, ainda durante a Copa, descontinuou a ação.
Premiações
Para finalizar o post, que tal conferirmos quanto as 10 seleções melhores colocadas faturaram com premiações? Confira:
- Campeão: US$ 38 milhões
- Vice-campeão: US$ 28 milhões
- Terceiro lugar: US$ 24 milhões
- Quarto lugar: US$ 22 milhões
- 5º ao 8º lugar: US$ 16 milhões
- 9º ao 16º lugar: US$ 12 milhões
- 17º ao 32º lugar: US$ 8 milhões
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