As marcas, a Nova Economia e a Indústria 4.0

Provavelmente você já ouviu falar em Nova Economia e em Indústria 4.0 – e, de acordo com um estudo feito pela Delloite junto a Forbes, apenas 14% dos executivos acreditam estar prontos para encarar essa revolução industrial, pautada na tecnologia.

Acompanhe o nosso Tuttorial e entenda como esse contexto já impacta as empresas, aumenta a necessidade da clareza de propósito e mostra a importância das marcas priorizarem as experiências de seus clientes.

 

Nova economia

Podemos chamar de Nova Economia a série de mudanças e adaptações que as empresas estão passando, especialmente no âmbito da inovação.

Após detectar que a automação de processos ajudaria as empresas a ganharem produtividade – e muito se fez por isso dos anos 90 até aqui –, agora as marcas estão em busca de entender o que seus públicos esperam. Elas já entenderam que precisam ir além da entrega de produtos excepcionais: têm de proporcionar experiências inéditas e memoráveis.

Isso significa mudar, inclusive, a forma de desenvolver novos produtos. Sob a ótica da colaboração, marcas inovadoras estão investindo tempo e recursos em processos de cocriação, envolvendo o cliente desde as primeiras fases de concepção, até a solução final.

Usar métodos ágeis, diálogo franco e colocar o cliente no centro das inovações são algumas das características que invadiram a gestão e o mindset das empresas que desejam se destacar na Nova Economia.

Um exemplo de quem surgiu “entendendo” as dores do consumidor e criou um negócio adequado aos novos tempos foi a Netflix. Há mais 20 anos atrás (sim, a empresa foi fundada por Reed Hastings e Marc Randolph em 1997), a atual plataforma de streaming conteúdo queridinha do mundo surgiu para resolver problemas da locação de filmes.

Foi a partir do entendimento das dificuldades do consumidor em escolher, alugar e depois devolver as fitas VHS que surge a solução, que atualmente é focada em conteúdo 100% digital e em séries originais, levando o serviço para cerca de 117 milhões de assinantes ao redor do mundo.

Inclusive, a Blockbuster teve a oportunidade de comprar a Netflix quando a marca ainda era pequena, mas optou por não fazê-la por não acreditar que a inovação teria sucesso.

Quando sabemos de um fato como esse, entendemos também como a inovação e essa adaptabilidade impacta a marca em sua essência, é por isso que o trabalho que eles realizam de branded content é tão natural e surpreendente, afinal inovar está em seu DNA.

 

Indústria 4.0

Indústria 4.0 é como vem sendo chamada a união de máquinas, softwares e algoritmos. E, claro, no meio disso tudo, o fator humano, que é decisivo para que as inovações disruptivas aconteçam.

Para uma marca ser, de fato, inovadora, ela precisa ter o desejo de solucionar problemas em seu DNA. Somente aquelas empresas dispostas a repensar os produtos e/ou serviços que estão entregando ao consumidor de hoje é que têm a chance de criar inovações.

E, não basta ser. Tem de comunicar que é inovador e que trabalha diariamente para isso. É por isso que, dentro ou fora da empresa, os atributos devem ser claros e consistentes.

Em tempos de mudanças tão aceleradas, novos competidores e transformações em diversos mercados,as marcas que se adaptarem mais rapidamente (sem perder a sua essência) e traçarem uma estratégia sobre como ser, agir e comunicar, com certeza terão sucesso nesta nova Era, onde o digital e o real, o interno e externo caminham juntos.